quinta-feira, 21 de junho de 2007

Wtf...?

Diretamente de São Paulo, numa quinta-feira ensolarada, temos o prazer de apresentar... Tcham tcham tcham tcham... Fênix, a renascida das cinzas!
Isto mesmo, de volta a ativa depois de longos 3 meses ausentes. Nossa, quanta saudade disto aqui! O lugar onde eu escrevo (pelo menos escrevia) as minhas asneiras! Agora não estou mais no calor da cidade de Manaus, junto aos meus amigos e mascotes (Godofredo, O Camaleão do último Focus), enfim, familiares. Não pensei que seria fácil estar longe de tudo, mas evidentemente não achei que iria se tornar tão difícil suportar a barra de uma nova vida longe do alcance de todos. Ok, ok. Sempre existiram inúmeras reclamações a respeito do comportamento dos outros, da forma como gostavam de julgar a minha pessoa - Mas mesmo assim eu continuo no mesmo barco. É perturbador.
Não tenho nem completos os 3 meses de vivência aqui e já consegui um "serviço" como eles falam aqui (mais adiante eu falo a respeito das pérolas). Sorte? Não, indicação. É meus caros, vai pensando que todo dia é domingo... Presto serviços para um banco muito bom, trabalho com vendas. Ontem foi meu primeiro dia na linha, primeiro contato com clientes. Eu senti vontade de sair correndo, de dizer "olha, eu não quero isto não, dá pra trocar?", enfim, minha mão parecia uma pedra de gelo derretendo. Primeira venda - A mais porca que eu poderia ter feito. Gaguejei, falei diminutivos (este Banco é muito rígido com relação à qualidade, ética, enfim, o atendimento deve seguir um script à risca!), toda hora pedia pra cliente esperar, porque era quando eu pedia socorro pra alguém. Não sei que diabos que me deu, consegui contornar objeções da mulher e ainda por cima vendi um seguro pra ela! Me superei. Na hora de transferir a tal pro setor de qualidade, me enrolei toda. Não sabia nem como dizer "O Banco xxx agradece, tenha uma ótima tarde!". Ela foi muito atenciosa comigo, acho que notou que foi a minha primeira vez. Sinceramente? Eu não duro nem um mês lá. Não faz o meu tipo, Eu não tenho o perfil pra coisa.

Retomando o que eu disse anteriormente, a respeito das pérolas, o vocabulário das regiões é uma fonte de risadas e cultura. Se você for fazer compras num "mercado" (sim, é um supermercado, segundo Manaus a tradução específica para mercado seria um local onde encontra-se diversas coisas, tais como peixe, frutas, verduras, mas não um arsenal de congelados e enfim...), diga "precisamos comprar mistura"; Se for a uma padaria, JAMAIS peça "Quero 5 pães de massa fina" (em Manaus o pão é chamado assim) mas sim, "5 pães para hot dog" (segundo os paulistas). Outra diferença engraçada, é que eles racham o bico se ouvem "pão de massa grossa" o famoso pão francês. São tantas coisas, que eu até esqueço. São Paulo é uma cidade punk. É o mesmo que um manauara chegar numa barraquinha de café da manhã e dizer "Eu quero um x-caboquinho". Que diabos é isto? perguntaria a senhora simpática do café, e certamente ouviria pão com tucumã, em vez de algo mais familiar aos seus ouvidos.


Este é o tal bregueço chamado Tucumã. Falo dele desde que cheguei aqui em SP. Ainda não sabe se é uma fruta ou um treco laranja com casca verde?


Tradução: Fruto do tucumanzeiro, palmeira que chega a alcançar 10m de altura. Essa palmeira produz cachos com numerosos frutos de formato ovóide, casca amarelo-esverdeada e polpa fibrosa, amarela, característica, que reveste o caroço.

Sanduíche de Tucumã, aka X-Caboquinho
Na realidade, este aí não está com uma cara boa... O que eu faço geralmente é super dotado da fruta, com queijinho mussarela ou prato, e bem nutritivo!
Fonte: Foto retirada do blog de uma pessoa que, incrivelmente, é conhecida minha.
Nossa, esse papo de fruta rendeu. Intercâmbio de culturas.
É o que há.

Um comentário:

Marcio Santos (Yoshi) disse...

bizonharam...!! que é isso?? aff!!
informação adquirida...!! abraços..!!