segunda-feira, 26 de março de 2007

Despedida Temporária



Não existe mais pseudônimo. Só paradoxo.

sábado, 17 de março de 2007

All I Wanna Do is Find a Way Back Into Love

E vamos aos poucos concluindo os filmes da listinha "Em Cena"...
Hoje foi a vez de Letra e Música com Hugh Grant e a fofinha da Drew Barrymore - Até agora estou com a música na cabeça, e só pra ressaltar, estou baixando a trilha sonora - atuando juntos num lindo filme que na minha opinião, é ótimo pra enxer os olhos de lágrimas , e render boas gargalhadas do início ao fim. Hoje estou sem paciência pra escrever muito, e como na 'sinopse' dos últimos filmes que eu assisti, vou colocar aqui algumas críticas que andei lendo a respeito do filme.

Por Sérgio Luiz dos Santos Prior, Leitor do Adoro Cinema - Nota 7:
http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/letra-e-musica/letra-e-musica.asp

"Nostálgicos de plantão, vocês lembram-se do conjunto inglês chamado "WHAM"? Para ser mais preciso era uma dupla de amigos de infância que alcançou o sonho do estrelato. O nome George Michael faz soar a campainha de sua memória? Quem era adolescente ou adulto jovem em meados da década de 80 e não dançou ao som de "Wake me up before you go, go" ou a canção-tema de qualquer motel, "Careless whisper". Vocês devem estar se perguntando se esta pretensa coluna de cinema se converteu num idílio musical retrô. O fato é que "LETRA E MÚSICA", o filme, tem no seu personagem principal, Alex Fletcher (Hugh Grant), um indivíduo que alcançou o topo das paradas musicais em todo o mundo nos anos 80, e com a separação do seu par, caiu no anonimato, a maior desgraça para um astro pop. Alex defende um troquinho aqui e ali, cantando com play-back em festinhas de mulheres que eram adolescentes nos anos 80. Engraçadíssima a cena em que ele tem dores musculares ao rebolar da forma que fazia no passado. A grande chance de retomar a sua carreira era se ele conseguisse fazer uma música para a Cora Corman (Haley Bennet), uma espécie de Britney Spears (não a que ficou careca recentemente) ou de uma Christina Aguillera. Se Cora gostasse da música iria gravá-la em seu novo álbum e o sucesso voltaria a acontecer na vida de Alex. O problema é que ele não escrevia letras há mais de uma década e tinha o prazo de poucos dias para entregar a música para a rainha dos adolescentes, Cora Corman. Por um acaso, Sophie Fisher (Drew Barrymore), estava regando as plantas do apartamento enquanto Alex compunha a música. Ganha um chocolate quem adivinhar quem irá se revelar uma compositora talentosíssima. A parceria de Sophie e de Alex não vai se limitar ao mundo musical, é claro. Uma comédia romântica que não tem nada de original. Hugh Grant não é um grande ator, mas é de uma simpatia ímpar. O mesmo se aplica a Drew Barrymore. O roteiro é previsível. No entanto, as coisas funcionam, diria que mais do que isto, agradam. Você sai mais leve da sala de cinema. Ah, e não chegue tarde, pois a seqüência de abertura que é um clipe da banda à qual Alex pertencia (e que já está disponível no You tube) tem todos os trejeitos sonoros e coreográficos dos anos 80."
♥♥♥
Pra fechar com chave de ouro, a letra da música do título do post:
Way Back Into Love
I've been living with a shadow overhead
I've been sleeping with a cloud above my bed
I've been lonely for so long
Trapped in the past, I just can't seem to move on
I've been hiding all my hopes and dreams away
Just in case I ever need `em again someday
I've been setting aside time
To clear a little space in the corners of my mind
All I wanna do is find a way back into love
I can't make it through without a way back into love
I've been watching but the stars refuse to shine
I've been searching but I just don't see the signs
I know that it's out there
There's got to be something for my soul somewhere
I've been looking for someone to shed some light
Not somebody just to get me through the night
I could use some direction
And I'm open to your suggestions
All I wanna do is find a way back into love
I can't make it through without a way back into love
And if I open my heart againI guess I'm hoping you'll be there for me in the end
There are moments when I don't know if it's real
Or if anybody feels the way I feelI need inspirationNot just another negotiation...
♥♥♥

sexta-feira, 16 de março de 2007

Why can´t I breathe?

[...] Ouvindo a música, sentir o que ela me traz...
Subo até as estrelas para entender como é que se faz,
Para esquecer a dor que os meus olhos não conseguem ver
Destrua o meu coração que estará destruindo você.
Você é filho da terra, dádiva dada por seu Deus...
A fome dos meus filhos não será a riqueza dos seus
Ô chama que destrói, corrói o que é belo, tudo que faz bem
Controle suas palavras, minha liberdade não pertence a ninguém [...]
Natiruts - O Carcará e a Rosa
***
Hoje estou para o reggae. Faz tempo que não escrevo nada aqui, até porque a falta de tempo e de saco dominam. Esta semana foi daquelas - Conflitos, brigas, preguiça e tudo que tem direito - que você nem quer sair da cama. Tudo começou na segunda, dia o qual criei um 'projeto de coragem' para fazer uma coisa que deveria ter feito a muito tempo atrás. Vomitei as palavras que estavam entaladas na minha garganta, em meio a toda adrenalina e raiva que eu estava sentindo. Homens - Quem os entende? Ô bicho mais complicado. Depois dizem que as mulheres é que são complicadas... (Tá, só um pouquinho!)
***
Quarta-feira. Exatos 30 minutos esperando pra fazer aquela maldita prova. Sim, enfrentei meu pesadelo novamente - O Examinador do Detran.
Acordei às 07:20, extremamente atrasada (pra variar). Tinha que estar às 8h no lugar lá no fim do mundo, onde os exames são realizados. Fiz um sanduíche rápido, e fui comendo no carro.
No caminho, minha cabeça estava tentando se estruturar, mas não consegui. Um avião estava a caminho, e eu, no caminho da minha - Again - segunda reprovação. Depois de esperar alguns trocentos minutos, meu carrinho estava lá (posicionado muito mal pra dizer a verdade) atrás da linha, esperando o examinador.
- Toc Toc... Posso entrar?
Eu sorri. Que pergunta mais estúpida - pensei.
- Bom dia! Meu nome é Francisco - Ele apertou a minha mão de um jeito meio mole. Minha mãe sempre me ensinou que na hora que alguém aperta tua mão, não pode ser muito apertado, nem muito frouxo - Vai na calma, presta atenção na sinalização e não fique nervosa - Que ironia - Boa sorte!
E lá vamos nós. Primeira infração: Avancei numa 'maledeta' linha, a faixa lá pra ser mais exata. Fui indo em direção a garagem, com a perna esquerda tremendo mais que mão com mal de Parkinson, e tcharam! Consegui sinalizar tudo e a manobra, segundo o examinador foi perfeita. O pânico começou na hora que ele me elogiou. Me veio a memória de alguns anos atrás, quando eu jogava vôlei no colégio. Não podia jogar bem, ninguém podia elogiar, senão eu errava. O mesmo aconteceu no teste. Me empolguei hehehe... Foi então que cometi a segunda infração, esquecendo da minha amiga embreagem - Tentei engatar a ré sem a abençoada - e só ouvi o arranhão. Malditaaaa! Este foi meu passaporte pra retornar no próximo mês, minha (tomara que última) terceira tentativa. Juro que só faltei me jogar do carro de raiva, e tava choramingando pro tio Chico, dizendo que não era possível. Ele disse, em tom de piedade, que ficou decepcionado em ter que reprovar uma motorista tão boa, por falta de atenção (da próxima eu bato o carro se me elogiarem de novo). Quando o meu professor foi me buscar, eu saí bufando do carro, xingando até o urubu que passava lá no céu, quilômetros de distância. É dose?
***
Minha vida está de pernas pro ar. Tô sem chão.
O que eu vou fazer?

Gravity

Gravity - By John Mayer

Gravity is working against me
And gravity wants to bring me down

Oh I'll never know what makes this man
With all the love that his heart can stand
Dream of ways to throw it all away

Oh Gravity is working against me
And gravity wants to bring me down

Oh twice as much aint twice as good
And can't sustain like one half couldIt's wanting more
That's gonna send me to my knees

Oh gravity, stay the hell away from me
And gravity has taken better men than me (Now how can that be?)

Just keep me where the light is
Away from all the dark
Keep me where the light is

Me? Dreaming...

domingo, 11 de março de 2007

Seção Pipoca II - Concluído

Bom, mais um filme da minha listinha.
Como hoje não estou muito para comentários, vou deixar o André escrever por mim. :)
Enjoy!
[...]


Finalmente, Nicolas Cage conseguiu participar de uma adaptação de quadrinhos. Pra quem não sabe, o ator é fã declarado da nona arte, fato que fica óbvio quando se considera a origem de seu sobrenome artístico (citação ao personagem da Marvel, Luke Cage).
Não vou negar que fiquei com o pé atrás até ver o filme. A crítica lá fora desceu o pau, e Mark Steven Johnson já tinha deixado a peteca cair feio quando fez Demolidor. Mas depois de quase um ano de atraso, o resultado foi um filme cheio de ação e bem legal.
A história retrata um amálgama dos dois personagens que dirigiram a moto infernal desde a criação do Motoqueiro Fantasma. O visual é definitivamente do Danny Ketch (graças a Deus), mas a origem, a caracterização e a trama seguem mais fiéis à linha do Motoqueiro Fantasma original. Pra muita gente isso é o ideal, mas pouca gente ainda lembra da história de Johnny Blaze. É o mesmo que fazer um filme do Flash com o Barry Allen como personagem principal... sempre vai ter alguém para reclamar.
Como adaptação, filme é muito bom. Introduz o personagem, os efeitos estão bem legais e tem ação de sobra. O panteão de vilões é meio fraquinho, mas não chega a atrapalhar o andamento do filme. A trilha sonora, que varia de Carpenters a Ozzy Osbourne, também é muito boa.
Outro que dá as caras no filme é Sam Elliott (o General Ross do Hulk) no papel de zelador do cemitério, uma espécie de mestre do Motoqueiro Fantasma.
Vocês não iriam acreditar na quantidade de vezes que o Freitas falou Johnny Cash ao invés de Danny Ketch quando estava explicando para um amigo a diferença dos dois Motoqueiros Fantasmas.


*Por: André Freitas retirado do site:

sábado, 10 de março de 2007

Other Side Of The World

Over the sea and far away she's waiting like an iceberg, waiting to change but she's cold inside - She wants to be like the water. All the muscles tighten in her face, buries her soul in one embrace, they're one and the same just like water.
The fire fades away most of everyday is full of tired excuses, but it's too hard to say... I wish it were simple but we give up easily, you're close enough to see that you're the other side of the world to me.
On comes the panic light, holding on with fingers and feelings alike but the time has come to move along...
Can you help me?
Can you let me go?
And can you still love me when you can't see me anymore?
And the fire fades away
Most of everyday
Is full of tired excuses
But it's too hard to say
I wish it were simple
But we give up easily
You're close enough to see that
You're the other side of the world...
...To me.

quinta-feira, 8 de março de 2007

Breathe (2 A.M.)

2 AM and she calls me 'cause I'm still awake, can you help me unravel my latest mistake?
I don't love him, winter just wasn't my season...Yeah, we walk through the doors, so accusing their eyes like they have any right at all to criticize, hypocrites, you're all here for the very same reason.
'Cause you can't jump the track, we're like cars on a cable and life's like an hourglass, glued to the table. No one can find the rewind button girl, so cradle your head in your hands - And breathe, just breathe...
May he turn 21 on the base at Fort Bliss - Just a day, he sat down to the flask in his fist, ain't been sober, since maybe October of last year. Here in town you can tell he's been down for a while, but my God it's so beautiful when the boy smiles, wanna hold him, maybe I'll just sing about it.
No one can find the rewind button boys...
There's a light at each end of this tunnel, you shout - 'Cause you're just as far in as you'll ever be out these mistakes you've made, you'll just make them again, if you only try turning around...
2 AM and I'm still awake, writing a song... If I get it all down on paper, its no longer inside of me, threatening the life it belongs to...
...And I feel like I'm naked in front of the crowd cause these words are my diary, screaming out loud and I know that you'll use them, however you want to.
No one can find the rewind button now...

Sing it if you understand.
Breathe, just breathe.

sábado, 3 de março de 2007

O Essencial é Invisível aos Olhos

Voilà!
Ontem estive impossibilitada de postar alguma coisa aqui. Fui pra peça "O Pequeno Príncipe" estrelado pela Luana Piovani. Depois desta peça, minha concepção de antipatia mudou. Ela é um amor de pessoa! Cheguei atrasada pra variar... A dona Olhuda* já estava lá dentro do teatro quando eu cheguei. Difícil é comunicação, com aquele celular que ela tem - Se ela me escuta, eu não a escuto, e virce-versa. Entramos correndo e sentamos.
A Luana está parecendo mesmo um garotinho - disse eu - Mas é essa a intenção né - a olhuda rebateu.
Ficamos em silêncio para apreciar a grande atuação dela. Realmente, pensei que fosse um garotinho. A risada dela era a mais mongolóide possível, mas foi engraçado. Eu tenho aquele livrinho gravado aqui na minha caixola. Amei a peça.
Depois disso, nada como um passeio na praça Largo São Sebastião. Corrija-me se eu estiver errada. Sou uma vergonha pra população amazonense (Tem turista que sabe mais coisas sobre a cidade, do que eu). Eu tentei tirar algumas fotos, mas a minha máquina tem a pior qualidade possível (é uma DC C40 da Benq) e à noite fica meio difícil de se conseguir imagens boas. Dentro do teatro, durante a peça era proibido fotos com flash (até porque estraga a peça, e é um desrespeito), mas consegui umas fotos péssimas, mas deu pra ver a silhueta pelo menos da nossa srta. Petit Prince. Hoje não estou pra papo, portanto, passemos logo para as fotos.



Pequeno Príncipe e a sua amada flor (que tem garras!)

Parte interna do Teatro Amazonas. Lindo né?


Teatro Amazonas


Olhuda: 'Será que ela tá aí dentro do caminhão?'





Pessoas felizes tirando foto: Quase fomos interrompidas por duas crianças e um balão encantado.




Luana distribuindo os brindes do sorteio: Nem eu sabia que tinha um... (A foto tá tosca assim mesmo)

sexta-feira, 2 de março de 2007

Pipoca, Cinema e Prejuízo

Post atrasado vale? Desculpem, mas eu estava correndo À Procura da minha Felicidade, no shopping. Na realidade eu saí de casa pela parte da tarde com meu primo, para comprar algumas coisas. Saldo do dia: Torramos quase 300 reais. Isso que dá, soltar duas 'crianças' potencialmente descontroladas (Brincadeirinha). Culpa dele, que foi recarregar o telefone de casa - é aquele telefone Livre, que você pode repor os créditos quando estoura seu limite - e acabou digitando o número errado. Final 01, e ele colocou 02. Dose - Menos 70 reais nessa brincadeira.

Depois de um passeio feliz, pesquisando preços de fax (porque o da empresa não funciona mais, aliás, ainda existe?), fomos comprar algumas roupas para ele. Mentira. As duas blusas que ele comprou foram apenas um disfarce, pra quantidade exorbitante de cuecas que ele foi comprar (3 homens juntos, fica meio difícil). Fora o nosso lanche, e os ingressos do cinema - Sim, nós como dois desocupados, não tínhamos nada pra fazer mesmo - mas a pipoca quem pagou fui eu, e diga-se de passagem, durou até o fim do filme.
O filme que escolhemos assistir foi justamente um dos que estão na minha listinha Em Cena, com Will Smith e o filhinho super fofo dele - À Procura da Felicidade (The Pursuit of Happyness). Eu não vou fazer um comentário enorme sobre o filme, até porque os críticos já fizeram isso, e cá entre nós, não sou muito boa nessa área. Meu negócio com o cinema é bem complicado. Gosto de vários gêneros de filmes, desde os 'água com açúcar' até alguns patéticos de terror que me fazem acender a luz do quarto sem abrir a porta, esticando meu braço procurando o interruptor. No meu ponto de vista, o filme é ótimo, é uma espécie de 'gás' pras pessoas que pensam em desistir da luta quando se vêem numa situação crítica, como a do personagem Chris Gardner, que não desistiu da luta e acreditou que um dia ele poderia chegar ao topo - E chegou! Me inspirei demais nesse homem, putz! Me controlei pra não chorar (falando nisso sou uma manteiga derretidíssima e chorar se tornou fácil pra mim, de uns anos pra cá), mas quando chegou a cena que o Chris e o filhote dele tiveram que dormir no banheiro do metrô. Aff. Meu coração parou. A forma como o Chris brincou com o filho e o fez usar a imaginação, para não perceber a dura realidade que se encontravam, foi de matar. Por isso que as crianças são seres especiais... Nada nem ninguém consegue tirar uma coisa que, com exceção de alguns adultos, só elas tem - Imaginação. Confesso que ainda estou viajando... Esse filme sinceramente me mostrou que não podemos abandonar os nossos sonhos, e pra minha infelicidade, mas pura certeza, nada vem de graça. Nada mesmo. As coisas se concretizam após muito esforço, sofrimento e trabalho duro. O cara mal dormia! Um dia eu chego lá...

A propósito, minha irmã me ligou durante o filme (sim meus caros, tenho 2 irmãos mais velhos, uma que mora aqui e outro que mora em SP). O aniversário dela foi no sábado passado e eu simplesmente esqueci. Descobri que não tenho a cara-de-pau tão dura assim. Não tive coragem de ligar até hoje. O que será?

E se vai mais uma noite...