sexta-feira, 2 de março de 2007

Pipoca, Cinema e Prejuízo

Post atrasado vale? Desculpem, mas eu estava correndo À Procura da minha Felicidade, no shopping. Na realidade eu saí de casa pela parte da tarde com meu primo, para comprar algumas coisas. Saldo do dia: Torramos quase 300 reais. Isso que dá, soltar duas 'crianças' potencialmente descontroladas (Brincadeirinha). Culpa dele, que foi recarregar o telefone de casa - é aquele telefone Livre, que você pode repor os créditos quando estoura seu limite - e acabou digitando o número errado. Final 01, e ele colocou 02. Dose - Menos 70 reais nessa brincadeira.

Depois de um passeio feliz, pesquisando preços de fax (porque o da empresa não funciona mais, aliás, ainda existe?), fomos comprar algumas roupas para ele. Mentira. As duas blusas que ele comprou foram apenas um disfarce, pra quantidade exorbitante de cuecas que ele foi comprar (3 homens juntos, fica meio difícil). Fora o nosso lanche, e os ingressos do cinema - Sim, nós como dois desocupados, não tínhamos nada pra fazer mesmo - mas a pipoca quem pagou fui eu, e diga-se de passagem, durou até o fim do filme.
O filme que escolhemos assistir foi justamente um dos que estão na minha listinha Em Cena, com Will Smith e o filhinho super fofo dele - À Procura da Felicidade (The Pursuit of Happyness). Eu não vou fazer um comentário enorme sobre o filme, até porque os críticos já fizeram isso, e cá entre nós, não sou muito boa nessa área. Meu negócio com o cinema é bem complicado. Gosto de vários gêneros de filmes, desde os 'água com açúcar' até alguns patéticos de terror que me fazem acender a luz do quarto sem abrir a porta, esticando meu braço procurando o interruptor. No meu ponto de vista, o filme é ótimo, é uma espécie de 'gás' pras pessoas que pensam em desistir da luta quando se vêem numa situação crítica, como a do personagem Chris Gardner, que não desistiu da luta e acreditou que um dia ele poderia chegar ao topo - E chegou! Me inspirei demais nesse homem, putz! Me controlei pra não chorar (falando nisso sou uma manteiga derretidíssima e chorar se tornou fácil pra mim, de uns anos pra cá), mas quando chegou a cena que o Chris e o filhote dele tiveram que dormir no banheiro do metrô. Aff. Meu coração parou. A forma como o Chris brincou com o filho e o fez usar a imaginação, para não perceber a dura realidade que se encontravam, foi de matar. Por isso que as crianças são seres especiais... Nada nem ninguém consegue tirar uma coisa que, com exceção de alguns adultos, só elas tem - Imaginação. Confesso que ainda estou viajando... Esse filme sinceramente me mostrou que não podemos abandonar os nossos sonhos, e pra minha infelicidade, mas pura certeza, nada vem de graça. Nada mesmo. As coisas se concretizam após muito esforço, sofrimento e trabalho duro. O cara mal dormia! Um dia eu chego lá...

A propósito, minha irmã me ligou durante o filme (sim meus caros, tenho 2 irmãos mais velhos, uma que mora aqui e outro que mora em SP). O aniversário dela foi no sábado passado e eu simplesmente esqueci. Descobri que não tenho a cara-de-pau tão dura assim. Não tive coragem de ligar até hoje. O que será?

E se vai mais uma noite...

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